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1.
Arq. bras. cardiol ; 118(4): 729-734, Apr. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374336

ABSTRACT

Resumo Fundamento A razão neutrófilo-linfócito (RNL) tem sido proposta como um marcador inflamatório possivelmente associado a aterosclerose coronariana, embora a maioria dos dados atuais seja restrita à fase aguda. Além disso, a associação entre a RNL e a aterosclerose extracoronariana ainda não está clara. Objetivo Analisar a associação entre a RNL e aterosclerose da aorta abdominal (AtAA). Métodos Foram incluídos pacientes assintomáticos submetidos a um programa de rastreamento. A AtAA foi avaliada através de ultrassom. Os números absolutos de leucócitos e linfócitos foram utilizados para calcular a RNL. Foi estabelecido um nível de significância estatística de 0,05. Resultados De 36.985 indivíduos (idade: 42±10 anos, 72% homens), foi identificada a presença de AtAA em 7%. Aqueles com AtAA eram mais velhos e tinham maior propensão a serem homens e diabéticos. A presença de AtAA foi associada a RNL aumentada (odds ratio [OR] 1,17; intervalo de confiança de 95% [IC95%] 1,13-1,21). No entanto, a associação deixou de ser significativa quando a análise foi ajustada para os fatores de risco (OR 1,02; IC95% 0,97-1,06), principalmente devido à inclusão da idade no modelo. Quando os neutrófilos e linfócitos foram analisados separadamente, a associação negativa entre os linfócitos e a RNL foi invertida com a inclusão da idade, o que sugere um forte efeito confundidor da idade na relação entre linfócitos e aterosclerose. Por fim, a associação entre os neutrófilos e a AtAA deixou de ser significativa após o ajuste adicional para os fatores de risco tradicionais, mas não apenas para a idade. Conclusão Embora a RNL tenha se associado a AtAA, foi principalmente devido ao efeito confundidor da idade. No geral, os resultados sugerem um papel limitado da contagem de leucócitos como biomarcador de AtAA.


Abstract Background Neutrophil-to-lymphocyte ratio (NLR) has been proposed as an inflammatory marker that might be associated with coronary atherosclerosis, although most of the current data is restricted to the acute setting. Additionally, the association of NLR with extracoronary atherosclerosis and stable disease remains unclear. Objective To analyze the association between NLR and abdominal aortic atherosclerosis (AAAt). Methods We included asymptomatic individuals who underwent a health screening program. AAAt was measured by ultrasound. Absolute leukocyte and lymphocyte counts were used to calculate the NLR. The level of significance for statistical analysis was 0.05. Results Among 36,985 individuals (age: 42±10 years, 72% male), AAAt was identified in 7%. Those with AAAt were older and more likely to be male and diabetic. Presence of AAAt was associated with increased NLR (odds ratio [OR] 1.17; 95% confidence interval [CI] 1.13-1.21). However, this association was no longer significant when the analysis was adjusted for risk factors (OR 1.02; 95% CI 0.97-1.06), mostly due to the inclusion of age in the model. When neutrophils and lymphocytes were analyzed separately, the negative association between lymphocytes and AAAt was inverted once age was accounted for, suggesting a strong confounding effect of age on the relationship between lymphocytes and atherosclerosis. Finally, the association of neutrophils and AAAt lost significance after an additional adjustment for traditional risk factors, but not age alone. Conclusion Although the NLR was associated with AAAt, this was largely due to the confounding effect of age. Overall, the results suggest a limited role of leukocyte measurements as biomarkers of AAAt.

2.
Arq. bras. cardiol ; 116(4): 706-712, abr. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285185

ABSTRACT

Resumo Fundamento Indivíduos com hipercolesterolemia grave apresentam alto risco de desenvolver doença cardiovascular aterosclerótica (DCVA). Muitos deles apresentam hipercolesterolemia familiar (HF). Objetivos Avaliar, a partir da perspectiva dos pacientes, o nível de conhecimento sobre a hipercolesterolemia grave, especialmente em relação a HF, DCVA, percepção de risco, desempenho do rastreamento em cascata e tratamento de indivíduos participantes de um programa de avaliação periódica de saúde. Métodos De um banco de dados de 70.000 brasileiros avaliados entre 2006 e 2016, 1.987 (2,8%) atenderam aos critérios de inclusão (idade ≥ 18 anos e LDL-C ≥ 190 mg/dL ou ≥ 160 mg/dL se sem uso de estatinas ou em terapia com estatinas, respectivamente). Desses, 200 foram aleatoriamente convidados a preencher um questionário extenso. A HF foi diagnosticada em caso de suspeita pelo médico responsável. Resultados Embora 97% da amostra (48±9 anos; 16% do sexo feminino; 95% com ensino superior; 88% em prevenção primária; LDL-C 209±47 mg/dL) tenha apresentado hipercolesterolemia grave, apenas 18% e 29,5% se consideravam de alto risco para desenvolver DCVA e relataram saber sua meta recomendada de LDL-C, respectivamente. Em relação à possibilidade de o colesterol alto ser uma doença hereditária, 58% relataram conhecimento sobre o fato; 24,5% (n = 49) já tinham ouvido falar em HF; e apenas 14% (n = 20) foram previamente identificados com suspeita de HF (idade ao diagnóstico de HF: 35±12 anos; 79% e 31% foram diagnosticados com > 30 e > 40 anos, respectivamente). Apenas 2,5% foram submetidos a testes genéticos; 17%, à rastreamento em cascata; e 17% não faziam uso de tratamento farmacológico. Conclusões Identificou-se uma importante lacuna na percepção de risco, no controle do colesterol e em aspectos relacionados à HF em indivíduos com hipercolesterolemia grave. (Arq Bras Cardiol. 2021; [online].ahead print, PP.0-0)


Abstract Background Individuals with severe hypercholesterolemia are at a high risk of developing atherosclerotic cardiovascular disease (ASCVD). Many of them have familial hypercholesterolemia (FH). Objectives To assess from a patient perspective the degree of awareness about severe hypercholesterolemia, especially FH, ASCVD risk perception, cascade screening performance, and treatment of individuals participating in a routine health evaluation program. Methods From a database of 70,000 Brazilian individuals evaluated between 2006 and 2016, 1,987 (2.8%) met the inclusion criteria (age ≥ 18 years and LDL-C ≥ 190 mg/dL or ≥ 160 mg/dL, respectively, if not in use of statins or on statin therapy). Two-hundred individuals were randomly invited to complete an extensive questionnaire. FH was diagnosed if suspected by the attending physician. Results Although 97% of the sample (age 48±9 years; 16% women; 95% college/university education; 88% primary prevention; LDL-C 209±47 mg/dL) had severe hypercholesterolemia, only 18% and 29.5% believed to be at high ASCVD risk and reported knowledge of their recommended LDL-C goal, respectively. Fifty-eight percent reported being informed that high cholesterol could be a family disease, 24.5% (n = 49) had ever heard about FH, and merely 14% (n = 29) had been previously identified as suspected of having FH (age at FH diagnosis 35±12 years; 79% and 31% diagnosed, respectively, > 30 and > 40 years old). Only 2.5% underwent genetic tests, 17% underwent cascade screening, and 17% were not in use of pharmacological treatment. Conclusions An important gap in risk perception, cholesterol management, and aspects related to FH was encountered in individuals with severe hypercholesterolemia. (Arq Bras Cardiol. 2021; [online].ahead print, PP.0-0)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Cardiovascular Diseases/etiology , Cardiovascular Diseases/prevention & control , Hypercholesterolemia/drug therapy , Hyperlipoproteinemia Type II/drug therapy , Brazil , Risk Factors , Heart Disease Risk Factors , Cholesterol, LDL , Middle Aged
3.
Arq. bras. cardiol ; 109(2): 103-109, Aug. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-887907

ABSTRACT

Abstract Background: Depressive symptoms are independently associated with an increased risk of cardiovascular disease (CVD) among individuals with non-diagnosed CVD. The mechanisms underlying this association, however, remain unclear. Inflammation has been indicated as a possible mechanistic link between depression and CVD. Objectives: This study evaluated the association between persistent depressive symptoms and the onset of low-grade inflammation. Methods: From a database of 1,508 young (mean age: 41 years) individuals with no CVD diagnosis who underwent at least two routine health evaluations, 134 had persistent depressive symptoms (Beck Depression Inventory - BDI ≥ 10, BDI+) and 1,374 had negative symptoms at both time points (BDI-). All participants had been submitted to repeated clinical and laboratory evaluations at a regular follow-up with an average of 26 months from baseline. Low-grade inflammation was defined as plasma high-sensitivity C-Reactive Protein (CRP) concentrations > 3 mg/L. The outcome was the incidence of low-grade inflammation evaluated by the time of the second clinical evaluation. Results: The incidence of low-grade inflammation was more frequently observed in the BDI+ group compared to the BDI- group (20.9% vs. 11.4%; p = 0.001). After adjusting for sex, age, waist circumference, body mass index, levels of physical activity, smoking, and prevalence of metabolic syndrome, persistent depressive symptoms remained an independent predictor of low-grade inflammation onset (OR = 1.76; 95% CI: 1.03-3.02; p = 0.04). Conclusions: Persistent depressive symptoms were independently associated with low-grade inflammation onset among healthy individuals.


Resumo Fundamento: Sintomas depressivos estão associados de forma independente ao risco aumentado de doença cardiovascular (DCV) em indivíduos com DCV não diagnosticada. Os mecanismos subjacentes a essa associação, entretanto, não estão claros. Inflamação tem sido indicada como um possível elo mecanicista entre depressão e DCV. Objetivos: Este estudo avaliou a associação entre sintomas depressivos persistentes e o início de inflamação de baixo grau. Métodos: De um banco de dados de 1.508 indivíduos jovens (idade média: 41 anos) sem diagnóstico de DCV submetidos a pelo menos duas avaliações de saúde de rotina, 134 tinham sintomas depressivos persistentes (Inventário de Depressão de Beck - BDI ≥10, BDI+) e 1.374 não apresentavam sintomas em nenhuma das ocasiões (BDI-). Todos os participantes foram submetidos a repetidas avaliações clínicas e laboratoriais em seguimento regular, cuja média foi de 26 meses desde a condição basal. Definiu-se inflamação de baixo grau como concentração plasmática de proteína C reativa (PCR) ultrassensível > 3 mg/L. O desfecho foi a incidência de inflamação de baixo grau por ocasião da segunda avaliação clínica. Resultados: A incidência de inflamação de baixo grau foi maior no grupo BDI+ em comparação ao grupo BDI- (20,9% vs. 11,4%; p = 0,001). Após ajuste para sexo, idade, circunferência abdominal, índice de massa corporal, níveis de atividade física, tabagismo e prevalência de síndrome metabólica, os sintomas depressivos persistentes continuaram sendo um preditor independente de início de inflamação de baixo grau (OR = 1,76; IC 95%: 1,03-3,02; p = 0,04). Conclusões: Sintomas depressivos persistentes foram independentemente associados com início de inflamação de baixo grau em indivíduos saudáveis.

4.
Einstein (Säo Paulo) ; 15(2): 136-140, Apr.-June 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-891366

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To investigate the inter-relation between high sensitivity C-reactive protein and glycated hemoglobin in prediction of risk of obstructive sleep apnea. Methods We included all individuals participating in a check-up program at the Preventive Medicine Center of Hospital Israelita Albert Einstein in 2014. The Berlin questionnaire for risk of obstructive sleep apnea was used, and the high sensitivity C-reactive protein and glycated hemoglobin levels were evaluated. Results The sample included 7,115 participants (age 43.4±9.6 years, 24.4% women). The Berlin questionnaire showed changes in 434 (6.1%) individuals. This finding was associated with high sensitivity C-reactive protein and glycated hemoglobin levels (p<0.001). However, only the association between the Berlin questionnaire result and glycated hemoglobin remained significant in the adjusted multivariate analysis, for the traditional risk factors and for an additional model, including high-density lipoprotein cholesterol and triglycerides. Conclusion The glycated hemoglobin, even below the threshold for diagnosis of diabetes, is independently associated with obstructive sleep apnea syndrome, even after adjustment for obesity and C-reactive protein. These findings suggest a possible pathophysiological link between changes in insulin resistance and obstructive sleep apnea syndrome, independently from obesity or low-grade inflammation.


RESUMO Objetivo Investigar a inter-relação entre proteína C-reativa de alta sensibilidade e hemoglobina glicada na predição do risco de apneia obstrutiva do sono. Métodos Foram incluídos todos os indivíduos participantes do programa de check-up do Centro de Medicina Preventiva Hospital Israelita Albert Einstein em 2014. Foi aplicado o questionário de Berlin sobre risco de apneia do sono, e avaliadas as dosagens de hemoglobina glicada e proteína C-reativa de alta sensibilidade. Resultados Foram incluídos 7.115 participantes (idade 43,4±9,6 anos, 24,4% mulheres). A prevalência de alteração no questionário de Berlin foi de 434 (6,1%). A alteração do questionário de Berlin associou-se positivamente aos resultados da proteína C-reativa de alta sensibilidade e da hemoglobina glicada (p<0,001). No entanto, apenas a associação entre o resultado do questionário de Berlin e a hemoglobina glicada permaneceu significativa na análise multivariada ajustada tanto para fatores de risco tradicionais quanto para um modelo adicional, que incluiu também lipoproteína de alta densidade-colesterol (HDL-c) e triglicérides. Conclusão A hemoglobina glicada, mesmo em valores abaixo do critério diagnóstico para diabetes mellitus, está associada de forma independente ao risco para síndrome da apneia obstrutiva do sono, mesmo após ajuste para obesidade e proteína C-reativa. Estes achados sugerem possível ligação fisiopatológica entre alterações na resistência insulínica e a síndrome da apneia obstrutiva do sono, que independe da obesidade ou inflamação de baixo grau.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , C-Reactive Protein/analysis , Glycated Hemoglobin/analysis , Sleep Apnea, Obstructive/blood , Triglycerides/blood , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Sleep Apnea, Obstructive/diagnosis , Sleep Apnea, Obstructive/epidemiology , Inflammation/blood , Lipoproteins, HDL/blood , Obesity/blood
5.
Arq. bras. cardiol ; 108(6): 508-517, June 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-887889

ABSTRACT

Abstract Background: The best way to select individuals for lipid-lowering treatment in the population is controversial. Objective: In healthy individuals in primary prevention: to assess the relationship between cardiovascular risk categorized according to the V Brazilian Guideline on Dyslipidemia and the risk calculated by the pooled cohort equations (PCE); to compare the proportion of individuals eligible for statins, according to different criteria. Methods: In individuals aged 40-75 years consecutively submitted to routine health assessment at one single center, four criteria of eligibility for statin were defined: BR-1, BR-2 (LDL-c above or at least 30 mg/dL above the goal recommended by the Brazilian Guideline, respectively), USA-1 and USA-2 (10-year risk estimated by the PCE ≥ 5.0% or ≥ 7.5%, respectively). Results: The final sample consisted of 13,947 individuals (48 ± 6 years, 71% men). Most individuals at intermediate or high risk based on the V Brazilian Guideline had a low risk calculated by the PCE, and more than 70% of those who were considered at high risk had this categorization because of the presence of aggravating factors. Among women, 24%, 17%, 4% and 2% were eligible for statin use according to the BR-1, BR-2, USA-1 and USA-2 criteria, respectively (p < 0.01). The respective figures for men were 75%, 58%, 31% and 17% (p < 0.01). Eighty-five percent of women and 60% of men who were eligible for statin based on the BR-1 criterion would not be candidates for statin based on the USA-1 criterion. Conclusions: As compared to the North American Guideline, the V Brazilian Guideline considers a substantially higher proportion of the population as eligible for statin use in primary prevention. This results from discrepancies between the risk stratified by the Brazilian Guideline and that calculated by the PCE, particularly because of the risk reclassification based on aggravating factors.


Resumo Fundamento: Existe controvérsia sobre a melhor forma de selecionar indivíduos para tratamento hipolipemiante na população. Objetivos: Em indivíduos saudáveis em prevenção primária: avaliar a relação entre o risco cardiovascular segundo a V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e o risco calculado pelas pooled cohort equations (PCE); comparar a proporção de indivíduos elegíveis para estatinas, de acordo com diferentes critérios. Métodos: Em indivíduos de 40 a 75 anos submetidos consecutivamente a avaliação rotineira de saúde em um único centro, quatro critérios de elegibilidade para estatina foram definidos: BR-1, BR-2 (LDL-c acima ou pelo menos 30 mg/dL acima da meta preconizada pela diretriz brasileira, respectivamente), EUA-1 e EUA-2 (risco estimado pelas PCE em 10 anos ≥ 5,0% ou ≥ 7,5%, respectivamente). Resultados: Foram estudados 13.947 indivíduos (48 ± 6 anos, 71% homens). A maioria dos indivíduos de risco intermediário ou alto pela V Diretriz apresentou risco calculado pelas PCE baixo e mais de 70% daqueles considerados de alto risco o foram devido à presença de fator agravante. Foram elegíveis para estatina 24%, 17%, 4% e 2% das mulheres pelos critérios BR-1, BR-2, EUA-1 e EUA-2, respectivamente (p < 0,01). Os respectivos valores para os homens foram 75%, 58%, 31% e 17% (p < 0,01). Oitenta e cinco por cento das mulheres e 60% dos homens elegíveis para estatina pelo critério BR-1 não seriam candidatos pelo critério EUA-1. Conclusões: Comparada à diretriz norte-americana, a V Diretriz Brasileira considera uma proporção substancialmente maior da população como elegível para estatina em prevenção primária. Isso se relaciona com discrepâncias entre o risco estratificado pela diretriz brasileira e o calculado pelas PCE, particularmente devido à reclassificação de risco baseada em fatores agravantes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Cardiovascular Diseases/prevention & control , Cholesterol/blood , Practice Guidelines as Topic , Hydroxymethylglutaryl-CoA Reductase Inhibitors/administration & dosage , Hypercholesterolemia/drug therapy , Societies, Medical , United States , Brazil , Cardiovascular Diseases/etiology , Risk Factors , American Heart Association , Hypercholesterolemia/complications , Hypercholesterolemia/blood
6.
Arq. bras. cardiol ; 108(6): 518-525, June 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-887886

ABSTRACT

Abstract Background: There is controversy whether management of blood cholesterol should be based or not on LDL-cholesterol (LDL-c) target concentrations. Objectives: To compare the estimated impact of different lipid-lowering strategies, based or not on LDL-c targets, on the risk of major cardiovascular events in a population with higher cardiovascular risk. Methods: We included consecutive individuals undergoing a routine health screening in a single center who had a 10-year risk for atherosclerotic cardiovascular disease (ASCVD) ≥ 7.5% (pooled cohort equations, ACC/AHA, 2013). For each individual, we simulated two strategies based on LDL-c target (≤ 100 mg/dL [Starget-100] or ≤ 70 mg/dL [Starget-70]) and two strategies based on percent LDL-c reduction (30% [S30%] or 50% [S50%]). Results: In 1,897 subjects (57 ± 7 years, 96% men, 10-year ASCVD risk 13.7 ± 7.1%), LDL-c would be lowered from 141 ± 33 mg/dL to 99 ± 23 mg/dL in S30%, 71 ± 16 mg/dL in S50%, 98 ± 9 mg/dL in Starget-100, and 70 ± 2 mg/dL in Starget-70. Ten-year ASCVD risk would be reduced to 8.8 ± 4.8% in S50% and 8.9 ± 5.2 in Starget-70. The number of major cardiovascular events prevented in 10 years per 1,000 individuals would be 32 in S30%, 31 in Starget-100, 49 in S50%, and 48 in Starget-70. Compared with Starget-70, S50% would prevent more events in the lower LDL-c tertile and fewer events in the higher LDL-c tertile. Conclusions: The more aggressive lipid-lowering approaches simulated in this study, based on LDL-c target or percent reduction, may potentially prevent approximately 50% more hard cardiovascular events in the population compared with the less intensive treatments. Baseline LDL-c determines which strategy (based or not on LDL-c target) is more appropriate at the individual level.


Resumo Fundamentos: Há controvérsias sobre se o controle do colesterol plasmático deve ou não se basear em metas de concentração de colesterol LDL (LDL-c). Objetivos: Comparar o impacto estimado de diferentes estratégias hipolipemiantes, baseadas ou não em metas de LDL-c, sobre o risco de eventos cardiovasculares maiores em uma população de risco cardiovascular mais elevado. Métodos: Foram incluídos indivíduos consecutivamente submetidos a uma avaliação rotineira de saúde em um único centro e que apresentavam um risco em 10 anos de doença cardiovascular aterosclerótica (DCVAS) ≥ 7,5% ("pooled cohort equations", ACC/AHA, 2013). Para cada indivíduo, foram simuladas duas estratégias baseadas em meta de LDL-c (≤ 100 mg/dL [Emeta-100] ou ≤ 70 mg/dL [Emeta-70]) e duas estratégias baseadas em redução percentual do LDL-c (30% [E30%] ou 50% [E50%]). Resultados: Em 1.897 indivíduos (57 ± 7 anos, 96% homens, risco em 10 anos de DCVAS 13,7 ± 7,1%), o LDL-c seria reduzido de 141 ± 33 mg/dL para 99 ± 23 mg/dL na E30%, 71 ± 16 mg/dL na E50%, 98 ± 9 mg/dL na Emeta-100 e 70 ± 2 mg/dL na Emeta-70. O risco em 10 anos de DCVAS seria reduzido para 8,8 ± 4,8% na E50% e para 8,9 ± 5,2 na Emeta-70. O número de eventos cardiovasculares maiores prevenidos em 10 anos por 1.000 indivíduos seria de 32 na E30%, 31 na Emeta-100, 49 na E50% e 48 na Emeta-70. Em comparação com a Emeta-70, a E50% evitaria mais eventos no tercil inferior de LDL-c e menos eventos no tercil superior de LDL-c. Conclusões: As abordagens hipolipemiantes mais agressivas simuladas neste estudo, com base em meta de LDL-c ou redução percentual, podem potencialmente prevenir cerca de 50% mais eventos cardiovasculares graves na população em comparação com os tratamentos menos intensivos. Os níveis basais de LDL-c determinam qual estratégia (baseada ou não em meta de LDL-c) é mais apropriada para cada indivíduo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Cardiovascular Diseases/prevention & control , Cardiovascular Diseases/blood , Cholesterol, LDL/blood , Anticholesteremic Agents/therapeutic use , Biomarkers/blood , Sex Factors , Risk Factors , Age Factors
7.
Einstein (Säo Paulo) ; 13(2): 196-201, Apr-Jun/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-751420

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate the impact of traditional check-up appointment on the progression of the cardiovascular risk throughout time. Methods: This retrospective cohort study included 11,126 medical records of asymptomatic executives who were evaluated between January, 2005 and October, 2008. Variables included participants’ demographics characteristics, smoking habit, history of cardiovascular diseases, diabetes, dyslipidemia, total cholesterol, HDL, triglycerides, glucose, c-reactive protein, waist circumference, hepatic steatosis, Framingham score, metabolic syndrome, level of physical activity, stress, alcohol consumption, and body mass index. Results: A total of 3,150 patients was included in the final analysis. A worsening was observed in all risk factors, excepting in smoking habit, incidence of myocardial infarction or stroke and in the number of individuals classified as medium or high risk for cardiovascular events. In addition, a decrease in stress level and alcohol consumption was also seen. Conclusion: The adoption of consistent health policies by companies is imperative in order to reduce the risk factors and the future costs associated with illness and absenteeism. .


RESUMO Objetivo: Avaliar o impacto do modelo tradicional de check-up na progressão do risco cardiovascular ao longo do tempo. Métodos: Estudo coorte-retrospectivo com análise de 11.126 prontuários de executivos assintomáticos, atendidos entre janeiro de 2005 e outubro de 2008. Foram observados dados demográficos, tabagismo, doenças cardiovasculares, diabetes, dislipidemia prévios, valores de colesterol total e frações, triglicérides, glicemia, proteína C-reativa, circunferência de cintura, esteatose hepática, escore de Framingham, síndrome metabólica, nível de atividade física, estresse, consumo de álcool e índice de massa corporal. Resultados: Foram incluídos 3.150 pacientes. Houve piora de todos fatores de risco, com exceção do tabagismo, do aumento na incidência de doenças cardiovasculares e da população com risco médio ou alto para eventos cardiovasculares. Houve ainda redução na prevalência de pouco ativos, estresse e consumo de álcool. Conclusão: É prioritária a adoção de políticas de saúde por parte das empresas, para a melhora da condição de saúde e a redução dos custos advindos das doenças, além do absenteísmo a eles associados. .


Subject(s)
Female , Humans , Gene Expression Profiling/methods , Software , Antineoplastic Agents/pharmacology , Breast Neoplasms/genetics , Internet , Interleukins/pharmacology , Macrophages/drug effects , Macrophages/metabolism , User-Computer Interface
8.
Einstein (Säo Paulo) ; 11(3): 303-309, jul.-set. 2013. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-688633

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a associação da pré-hipertensão com perfis metabólico, inflamatório e de risco cardiovascular em indivíduos assintomáticos. MÉTODOS: Entre 2006 a 2009, 11.011 adultos assintomáticos (média de idade de 43 anos; 22% mulheres) foram submetidos a protocolo de check-up, sendo classificados em 3 grupos: normotensos (pressão arterial<120x80mmHg), pré-hipertensos (pressão arterial= 120/80mmHg e <140/90mmHg) e hipertensos (pressão arterial >140/90mmHg ou diagnóstico prévio de hipertensão arterial). Foram avaliados os perfis metabólico e de risco cardiovascular de cada um dos três grupos. RESULTADOS: A prevalência de normotensão, préhipertensão e hipertensão foi, respectivamente, de 27,9%, 53,9% e 18,2%. Quando comparados com os indivíduos normotensos, os pré-hipertensos apresentaram média de idade maior (42,7 versus 40 anos; p<0,001), maior índice de massa corporal (média: 26,7kg/m² versus 24 kg/m²; p<0,001), níveis de triglicérides mais elevados (média: 139mg/dL versus 108mg/dL; p<0,001), níveis de LDL-colesterol mais elevados (média: 128mg/dL versus 117mg/dL; p<0,001) e níveis séricos menores de HDL-colesterol (média: 46,7mg/dL versus 52,7mg/dL; p<0,001). Os pré-hipertensos apresentaram maior prevalência de alterações na glicemia de jejum (OR: 1,69; IC95%: 1,39-2,04), sobrepeso e obesidade - ou seja, índice de massa corporal >25kg/m² (OR: 2,48; IC95%: 2,24-2,74), esteatose hepática (OR: 2,23; IC95%: 1,97-2,53), síndrome metabólica (OR: 3,05; IC95%: 2,67-3,49) e níveis >2mg/L de proteína C-reativa de alta sensibilidade (OR: 1,52; IC95%: 1,35-1,71). CONCLUSÃO: A pré-hipertensão está associada a aumento da prevalência de síndrome metabólica, esteatose hepática e inflamação subclínica.


OBJECTIVE: To assess the association of prehypertension with metabolic, inflammatory and cardiovascular risk profile in asymptomatic individuals. METHODS: Between 2006 and 2009, 11,011 asymptomatic adults (mean age: 43 years; 22% females), underwent a check-up protocol. They were divided into 3 groups: normotensive group (arterial pressure=120/80mmHg), prehypertensive group (arterial pressure >120/80mmHg and <140/90mmHg) and hypertensive group (arterial pressure>140/90mmHg or prior diagnosis of hypertension). Each group metabolic and cardiovascular group profile was assessed. RESULTS: The prevalence of normotension, prehypertension and hypertension was 27.9%, 53.9% and 18.2%, respectively. Prehypertensive individuals were older (mean age: 42.7 versus 40 years; p<0.001) than normotensive patients, and had higher body mass index (mean: 26.7kg/m² versus 24kg/m²; p<0.001), higher plasma triglycerides levels (mean: 139mg/dL versus 108mg/dL; p<0.001), higher LDL-choleterol levels (mean: 128mg/dL versus 117mg/dL; p<0.001), and lower HDL-cholesterol (mean: 46.7mg/dL versus 52.7mg/dL; p<0.001). Prehypertensive individuals were more likely to have impaired fasting glucose (OR: 1.69; 95%CI: 1.39-2.04), overweight and obesity - body mass index >25kg/m² (OR: 2.48; 95%CI: 2.24-2.74), hepatic steatosis: (OR: 2.23; 95%CI: 1.97-2.53), metabolic syndrome (OR: 3.05; 95%CI: 2.67-3.49), and high-sensitivity C-reactive protein levels>2mg/L (OR: 1.52; 95%CI: 1.35-1.71). CONCLUSION: Prehypertension is associated with an increased prevalence of metabolic syndrome, hepatic steatosis and subclinical inflammation.


Subject(s)
Cardiovascular Diseases , Hypertension , Metabolic Syndrome , Risk Factors
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